Cesariana VS Parto Normal
Olá a todos e sejam bem vindos ao blogue 123... Nasceu :)
Uma vez que já tive o "prazer" de experimentar ambos os tipos de parto, decidi partilhar convosco a minha opinião sobre qual o pior e o mais custoso.
Uma vez que já tive o "prazer" de experimentar ambos os tipos de parto, decidi partilhar convosco a minha opinião sobre qual o pior e o mais custoso.
Quando estava grávida do Santiago, pesquisava e participava muito em blogues sobre mães, procurava saber de tudo um pouco para sentir-me preparada quando a hora chegasse e uma das grandes polémicas eram sempre os tipos de parto, ora porque um doí mais do que o outro, ora porque a recuperação de um é pior do que a do outro, mas a grande verdade é que ambos são totalmente diferentes.
Para ter a minha filha Lara tive de ser submetida a uma cesariana, uma vez que não fiz nenhuma dilatação e ela já estava em sofrimento. Quanto ao parto não foi nada custoso, levei a epidural e não tive de fazer mais nada, lembro-me bem de ver a minha princesa, tão linda, mal saiu de mim, mas sentia-me impotente uma vez que não tinha acção no corpo do pescoço para baixo, portanto por mais que lhe quisesse tocar, mimar ou ajudá-la a mamar, não foi possível, só um grande tempo depois, e passei a noite sem ela o que foi uma aflição. Já com o Santiago as coisas foram bastante diferentes, as contracções foram mais fortes e doloridas, tive de fazer uma força louca para conseguir ter o meu filho, até uma mulher a "saltar-me" em cima da barriga tive, foi um parto mais cansativo e ligeiramente mais doloroso, mas nada como pensava que iria ser (não vejam videos no youtube de partos normais! Eu cheguei a pensar que não ia querer ter um só pelo que vi), digamos que a epidural ajudou imenso nesse aspecto.
O pior em ambos os nascimentos foi o pós parto, e o da cesariana foi bem mais agressivo do que o do parto normal. Foi um inferno para me levantar, para andar, para ir à casa de banho, para tomar banho, para tudo, as dores eram tantas que quase desmaiava. Depois tinha de ir todos os dias ao centro de saúde para me tratarem da sutura, que infectou em alguns pontos, e o corpo leva muito mais tempo a recuperar, para não falar do quanto me sentia inválida naquele momento que nem da minha própria filha conseguia cuidar de jeito. Da segunda vez, pouco depois de sair do bloco já conseguia ir à casa de banho, pegava no meu filho, ele PASSOU A NOITE COM A MAMÃ, o que foi um alivio, foi tudo muito mais fácil, e apesar de ter tido sempre a ajuda preciosa do meu marido, senti-me muito mais autónoma para poder cuidar do meu filho desde o primeiro dia, tinha dores, mas não tão fortes, conseguia-me mover muito melhor e o meu corpo recuperou num ápice comparativamente à cesariana.
Portanto se a preocupação for as dores no parto, em ambas as situações suporta-se muito bem com a ajuda da epidural, o problema mesmo é o pós parto, e temos de ter em conta que a cesariana é uma cirurgia, logo é muito mais invasiva do que o parto normal ou com ventosas, que foi o meu caso , com episiotomia. Apesar de toda a dor e sofrimento, quanto é chegada a hora de ver aqueles pequenos seres, que acabam de sair de dentro de nós tão pequeninos, tão indefesos e tão frágeis, o tempo parece parar por uns breves segundos, e aquela onda de felicidade, que cresce à velocidade da luz, abafa por completo tudo o resto que se passa à nossa volta, é um momento mágico e único.
Comentários
Enviar um comentário